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quinta-feira, 25 de abril de 2013

PERFIL: Sopwith Camel





A construção do Sopwith Camel teve a sua origem no seu predecessor, o Sopwith Pup. Levando isso em conta, o desenhista chefe da Sopwith, Herbert Smith, decidiu fazer algumas alterações. Algumas mudanças foram feitas na estrutura do trem de aterrissagem, no espaçamento das asas, no estabilizador que foi aumentado e na fuselagem que recebeu uma extensão para a cabina do piloto ficando parecido como a corcunda de um camelo e que foi derivado daí o seu nome, Camel. 

Um detalhe notável da construção desse avião era que tudo estava instalado compactamente: o assento do piloto, o tanque de combustível, o motor e a metralhadora. 
 
Em paralelo com o trabalho principal da fábrica, o avião foi montado também por várias outras companhias como a Ruston Proctor Co, Portholme Aerodrome Ltd, Boulton & Paul Ltd, British Caudron Co. Ltd, Clayton & Shuttleworth Ltd, Hooper & Co. Ltd e outras. No total, aproximadamente foram construídos 5490 Camels. 
 
Os primeiros testes com a aeronave foram executados pelo esquadrão britânico nº60, em março de 1917, seguidos por uma série de melhorias secundárias à construção do avião. O Camel foi entregue aos esquadrões de caça em maio de 1917. Era principalmente usado para destruir aeronaves inimigas e balões, enquanto que de vez em quando, também era usado em operações de ataque de solo. Jornalistas ingleses também chamavam esse avião de: “Pequeno pássaro com presas.” 
 
Pilotos do Camel mencionavam que os controles eram bem-equilibrados, a visão superior era boa e a velocidade de cruzeiro alta. Devido ao equilíbrio sem igual da aeronave, o avião poderia mudar quase imediatamente a sua direção: que fazia do Sopwith um oponente perigoso. Durante a aterrissagem ou a decolagem, o Camel devia ser tratado com respeito, porque era muito arisco e um simples descuido do piloto poderia causar um acidente.

O cenário de combate típico para o piloto do Camel estava num combate em baixa e media altitudes, onde o Camel tinha uma enorme vantagem nas curvas. Os veteranos diziam: “Uma vez que você se torna um piloto de Camel, você vai querer sempre voar nele”. Além dos pilotos britânicos, este avião era também pilotado por quatro esquadrões americanos do Serviço Aéreo dos EUA e por alguns pilotos belgas. O Camel participou de batalhas na frente Ocidental e nas frentes Orientais; na Mesopotâmia, Egito, Palestina, Macedônia e Itália.

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