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sexta-feira, 10 de maio de 2013

FICHA: Nieuport 28


FICHA: PFALZ DIIIa


PERFIL: Nieuport 28




O Nieuport 28 era o passo evolutivo e natural da longa linha de caças de motor rotativo feitos pela Companhia Nieuport. Os desenhistas da Nieuport perceberam que os seus projetos anteriores tinham ficados obsoletos e atingindo o potencial máximo de desempenho. Então, foi decidido usar as características estruturais do SPAD XIII no projeto desse novo caça. Tais características incluem: uma área de superfície maior na asa baixa e com uma segunda estrutura ligando as asas; uma segunda metralhadora foi colocada e os ailerons foram colocados na asa baixa em vez na asa de cima.

O primeiro vôo de teste ocorreu em 5 de junho de 1917. Infelizmente o caça estava impossibilitado de ultrapassar as performances já estabelecidas pelo SPAD XIII, que já estava em serviço ativo na Frente. Por isto, os pilotos franceses recusaram a voar nele e assim esses caças foram dados ao Serviço Aéreo norte-americano, que tinha chegado há pouco tempo à França. Um total de 208 aviões foram construídos. Uma vez completado o lote, a Nieuport passou a fabricação do SPAD XIII. 
 
O Nieuport 28 entrou em serviço pelos esquadrões americanos em fevereiro de 1918. Devido a uma falta de metralhadoras Vickers, o uso em combate só começou em março de 1918. Ele era principalmente usado para combater caças inimigos e balões de observação, raramente ele era usado para escolta de bombardeiro ou missões de reconhecimento atrás das linhas inimigas.

Os pilotos relataram uma boa taxa de subida, alta manobrabilidade e velocidade, devido a sua asa fina. Os pilotos também informaram que o avião tinha controles sensíveis. Durante o combate e em mergulhos longos, o avião tinha a tendência de rasgar a tela que cobria a asa do topo. Por sorte, vários pilotos sobreviveram a estes incidentes horripilantes e puderam advertir os outros pilotos desse defeito e assim evitar o mergulho prolongado em velocidades altas.

PERFIL: PFALZ DIIIa




O avião foi projetado pela Pfalz Flugzeugwerke. Os engenheiros alemães ficaram impressionados com os novos caças Nieuport e esse novo projeto estava baseado nesses aviões franceses. O primeiro vôo de ensaio acabou se realizando em maio de 1917. No projeto estavam instaladas duas metralhadoras montadas lateralmente e os arames de controle do aileron, que estavam na asa baixa.

Seis meses depois, foi feito o Pfalz DIIIa, possuindo um novo motor mais poderoso, leme e profundores maiores, a forma da asa baixa que foi revista e por último, a instalação das metralhadoras numa nova posição, que passava a ficar agora na altura da linha dos olhos do piloto. Foram feitos 1010 Pfalz DIII e Pfalz DIIIa no total durante a guerra. 
 
Em junho de 1917, os caças começaram a entrar em serviço nos esquadrões de combate. O Pfalz era usado como escolta de bombardeiros, também como caça contra os aviões inimigos e a destruição de balões de observação. Os pilotos elogiavam a excelente visibilidade da cabina, a boa manobrabilidade, a estabilidade ao disparar as armas, velocidade e a boa taxa de subida.

Alguns pilotos afirmavam que a sensibilidade aos controles era bem melhor que do Albatros DV e os mergulhos acentuados em combate e em aterrissagens, provaram a durabilidade estrutural do avião. O avião participou de batalhas nas frentes Ocidentais e turcas.