A tática no combate aéreo tem como objetivo principal, obter uma
vantagem e um bom líder de patrulha nunca atacará sem ter uma vantagem. Muito
dos fatores a considerar quando se está determinando essas vantagens é tão
importante hoje quanto eles eram na Primeira Guerra e que manter o elemento
surpresa será o fator mais significativo no combate aereo.
Contudo, o líder de patrulha deve também considerar o poder de
fogo, a performance do avião, a habilidade do piloto e a vantagem numérica. A
altitude não é tão importante hoje quanto era no passado. Durante a Primeira
Guerra, os aviões tinham pouca potencia e demoravam muito para ganhar altura. E
se o avião estivesse mais alto, ele teria o luxo de poder escolher entre entrar
no combate ou não.
Em 1917, o sucesso ou a falha em um combate aéreo era grandemente
creditada a habilidade e a pericia do líder da patrulha, que deveria negociar
com a escolha do momento de entrar na luta ao invés de ser bom em combate.
As táticas podem ser divididas em duas partes, primeiro, aquelas
usadas pelo líder de patrulha para se aproximar do inimigo e ganhar a vantagem
no combate que virá e a segunda, que são aquelas usadas individualmente durante
o combate. Se o líder da patrulha fizer bem o seu trabalho, não existirá o
combate. O inimigo será surpreendido e destruído antes de ter a chance de
reagir.
Além disso, os pilotos da Primeira Guerra não tinham experiências
anteriores que pudessem guiá-los num combate aéreo, e aprenderam a duras penas
para planejar os melhores métodos de ataque e defesa.
O exemplo mais antigo de um conjunto de regras para os combates
aéreos foi o “Dicta Boelcke”, desenvolvido por Oswald Boelcke das suas
experiências em combate e que guiaram os ases alemães a partir de então,
fortalecendo as formações dos Jastas (esquadrões) em 1916. Embora Boelcke tenha
sido morto mais tarde naquele ano, os Jastas seguiram os seus princípios e
dizimaram a Royal Flying Corps, durante o abril sangrento em 1917.
Conforme a guerra prosseguia, os combates aéreos se tornaram mais
complexos e os patrulheiros solitários viraram coisa do passado também. Voar em
formação e trabalhar em equipe se tornou mais importante.
A estratégia germânica foi pensada para ser científica. Eles não
estavam dispostos a atacar, exceto se estivessem em uma posição vencedora,
derivada das vantagens da altitude, surpresa e da superioridade numérica. Além
disso, não hesitavam em fugir de um combate quando esses fatores não estivessem
ao seu favor. Eles também evitavam transpor as linhas, para obter as vantagens
de em combate sobre o seu território. Eles adotavam a idéia das grandes
formações, voando em camadas, e quando você atacava uma dessas camadas, a
camada de cima logo cairia em cima de você para atacá-lo.