Vamos misturar um pouquinho de história com a estratégia em Wings
of Glory...
Por causa da grande quantidade de baterias antiaéreas ao redor da posição
de um balão de observação, os ataques contra esses alvos não eram muito
apreciados pelos pilotos, embora existissem especialistas como Willy Coppens,
que destruiu na guerra 36 balões.
Geralmente o método preferido por esses ases era um mergulho rápido.
Para exemplo, um grupo de SE5a mergulhava a 250 mph, com a intenção de que isso
os protegesse da bateria antiaérea e surpreendesse o pessoal de terra,
atrasando a recuperação do balão ao ser trazido para baixo.
Este mergulho em alta velocidade permitia ganhar velocidade extra para
subir ao final do ataque e assim se afastar das baterias antiaéreas, indo para
uma área segura. Tudo isso somado, minimizava em muito a exposição ao fogo
inimigo.
Havia também os ataques solitários, que deviam ser feitos a baixa
altitude e vindo de uma direção inesperada. Os horários usados para estes
ataques eram durante a alvorada ou ao entardecer. Às vezes ao final da corrida
para o alvo, a aproximação era feita com o motor desligado, ficando assim com
menos chance de ser descoberto. Alguns pilotos alemães tinham as suas aeronaves
pintadas em cores escuras para ajudá-los ainda mais nessa tarefa.
Indiferentemente de qual método fosse empregado, o atacante freqüentemente
devia voar para bem perto do alvo. Para ajudar os pilotos, foram criados projéteis
e foguetes incendiários, como o Le Prieur Francês, que poderia incendiar um balão
rapidamente, mas o seu uso estaria limitado para em torno de 100 jardas.
No Wings of Glory, você poderia atacar também com aviões vindo de direções
diferentes, tentando obrigar ao defensor a dividir os tiros das baterias antiaéreas
entre os aviões do ataque.
Ficando perto do alvo utilize a manobra Estol para ficar de frente
para o alvo por mais tempo e disparar o máximo que puder.
Uma última dica é atacar no sentido do balão e nunca pela sua
lateral, onde o corpo do balão é menor.