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terça-feira, 30 de abril de 2013

MINIATURA: Siemens-Schuckert DIII (Von Beaulieu-Marconnay)


MINIATURA: Siemens-Schuckert DIII (Veltjens)


MINIATURA: Siemens-Schuckert DIII (Lange)


FICHA: Sopwith Triplane


PERFIL: Sopwith Triplane





Levando em conta a manobrabilidade insuficiente e a falta de visibilidade dos caças, o engenheiro Herbert Smith decidiu melhorar estas características com o esquema de asas triplas. Perfis de asa finos, permitiriam um aumento na velocidade e campo de visão da cabina do piloto. Além disso, essas três asas forneceriam uma grande melhoria na taxa de subida. Outra vantagem era a colocação de forma compacta do piloto, dos tanques de combustível, do armamento e do motor. 
 
O primeiro vôo de teste foi executado em 26 de maio de 1916. Além da fábrica principal, aeronave foi fabricada também pela Clayton & Shuttleworth Ltd e Lincoln Oakley Ltd. Com a necessidade urgente dos britânicos por novos caças, um tratado com a França foi feito e foram fornecidos aos esquadrões britânicos o SPAD VII. A necessidade urgente para novos caças havia sido satisfeita com o Sopwith Triplane e o SPAD VII. Havia ao todo, um total de 180 Sopwith Triplanes fabricados. 
 
Os Primeiros testes foram administrados pelo 1º esquadrão do RNAS em junho de 1916 e sendo seguidos por melhorias no design. O total rearmamento dos esquadrões do RNAS foi realizado no final de 1916. Até a metade de 1917, os caças estavam sendo armados com duas metralhadoras Vickers. Pilotos britânicos notaram que os alemães preferiam evitar o combate e fugiam quando viam a imagem do Sopwith Triplane. O Triplane era empregado com sucesso contra balões e caças e também no papel de escolta. 
 
Pilotos informaram uma taxa de subida excelente, velocidade alta e incrível manobrabilidade. Os controles eram leves e efetivos e o leme bem equilibrado. Durante dois meses no verão de 1917, um único esquadrão reivindicou 87 aeronaves alemães destruídas para a perda de só um Sopwith Triplane. Estas aeronaves também foram usadas pela Força Aérea Naval francesa. Em 1917 uma remessa pequena destes caças foi transferida para a Rússia. O Sopwith Triplane participou na Frente Ocidental e Macedônia também.

MINIATURA: Sopwith Triplane (Little)


MINIATURA: Sopwith Triplane (Dallas)


MINIATURA: Sopwith Triplane (Collishaw)


FICHA: Morane-Saulnier Type N


segunda-feira, 29 de abril de 2013

PERFIL: Morane-Saulnier Type N




O Morane-Saulnier Type N era um avião monoplano francês projetado e fabricado por Morane-Saulnier. O Tipo N entrou em serviço em abril de 1915, designado como MS.5C.1. Esse avião equipou quatro esquadrões do Royal Flying Corps com 27 unidades e também foi operado em números limitados pelo Serviço Aéreo Imperial Russo.

Enquanto que o Tipo N utilizava um design avançado e aerodinâmico; ele não era fácil de voar devido aos seus controles duros (ele deformava a asa em vez de utilizar os ailerons tradicionais) e a sua velocidade de aterrissagem que era alta. O Tipo N usava uma metralhadora Vickers que disparava através da hélice, que possuía um defletor de projeteis em formato de cunha. O Tipo N foi o primeiro a usar a técnica de mirar a metralhadora usando o vôo do próprio avião e também o primeiro a disparar através da hélice.

Um grande cone de metal foi projetado e colocado na hélice, para dar uma melhor forma aerodinâmica, mas tinha a infelicidade de causar aquecimento ao motor. Em 1915, o cone de metal foi removido do design e mais nenhum problema de aquecimento foi registrado. A remoção do cone causou pouca perda no seu desempenho em combate.

O Tipo N não teve muito sucesso na guerra e só 49 aeronaves foram construídas e também tinha ficado obsoleto rapidamente frente às outras aeronaves no período.

MINIATURA: Morane Saulnier Type N (Navarre)


MINIATURA: Morane Saulnier Type N (Gilbert)


MINIATURA: Morane Saulnier Type N (Chaput)


FICHA: Fokker EIII


PERFIL: Fokker EIII



O Fokker EIII Eindecker era um caça monoplano e foi projetado por Anthony Fokker no começo de 1915. O controle de rolamento foi implementado e se fazia torcendo a superfície inteira das asas. Este tipo de controle era típico das primeiras aeronaves. Mais tarde, essa função de deformação da asa se mostrou ineficaz e foi substituída pelo controle de superfície chamado aileron.

O Fokker EIII foi equipado com um sincronizador da hélice com a metralhadora, uma inovação revolucionária que mudou a face do combate aéreo. Com o sincronizador implementado, agora era possível disparar a metralhadora sem danificar a hélice e isso se vazia no momento em que a hélice não estava em linha com a metralhadora. Este dispositivo melhorou o desempenho da aeronave drasticamente em seu papel caça.

Esse sincronizador foi inventado depois da captura do avião de Roland Garros, um Morane-Saulnier Tipo L. Esta aeronave foi equipada com uma cunha de deflecção de metal presa a lâmina da hélice. Nesse sistema, ao disparar a metralhadora e se a lamina estivesse na frente, o projétil bateria na lamina e desviava. Com esta solução improvisada, por vezes acabava em danificar a hélice, fazendo-a ficar desbalanceada em muitos casos.

Anthony Fokker olhou o sistema no avião de Garros e viu que essa não era a solução definitiva para o problema e resolveu ele mesmo criar um mecanismo que impedia que a metralhadora disparasse quando e hélice estivesse na frente da metralhadora. Equipado com esse sincronizador, o Fokker E subiu aos céus no começo de 1916 e dando início ao período conhecido como o “Flagelo Fokker”.

A primeira vitória do Eindecker foi obtida em 1º de julho de 1915. Os maiores pilotos do Eindecker foram Oswald Boelcke (19 voando o Eindecker) e Max Immelmann (com 15 vitórias voando o Eindecker). O “Flagelo Fokker” terminou no começo de 1916 com o aparecimento em serviço do AIRCO DH-2 e Do Nieuport 11.

No total, foram construídas 270 unidades de Fokker EIII. Algumas aeronaves foram transferidas a outros países, como o Império otomano, Áustria-Hungria e Bulgária.

MINIATURA: Fokker AIII (Hautzmayer)


MINIATURA: Fokker EIII (Immelmann)


MINIATURA: Fokker EIII (Buddecke)


PERFIL: Caproni CA1, CA2 E CA3




Em 1913 o desenhista Gianni Caproni projetou um bombardeiro de conceito avançado possuindo três motores e tudo concentrado numa nacele central, onde também ficava a tripulação. Dois motores usavam hélices tratoras e mais um motor situado atrás da nacele que usava a hélice propulsora que empurra a aeronave. Havia pouco interesse militar e nenhuma unidade foi encomendada.

Porém um protótipo foi feito e voou pela primeira vez em outubro de 1914 com um motor Gnome de 74.5kW na traseira e dois Gnome de 59.6kW na dianteira. O avião era caracterizado por um leme triplo. O governo italiano estava lento em assimilar as possibilidades desse novo modelo, mas eventualmente um contrato foi assinado para 12 bombardeiros Caproni com 300HP. Devido ao sucesso do modelo, acabou que 150 unidades adicionais foram entregues nos dois anos seguintes. Estas aeronaves também eram conhecidas como CA1. Na sequencia, houve um aumento de potencia para 350HP (com o terceiro motor sendo substituído por um motor de 112kW da Isotta Fraschini) e designado como CA2. 
 
O CA3 era de fato uma designação alternativa para bombardeiros com uma  potencia de 450HP. Foram construídas 299 unidades entre os anos de 1917 e de 1919. Com o poder desses três motores de 112kW da Isotta Fraschini, os CA3 provaram ser o bombardeiro Aliado de maior sucesso na Primeira Guerra Mundial e acabou por tomar parte de grandes incursões na guerra. A carga de bombas normal em um missão era de 200 kg e possuía para a sua defesa duas metralhadoras de 7.7mm. 
 
Os Ca.3 equiparam três Grupos de Bombardeiros ao final de 1917 e fizeram vários ataques a Pola, base naval de Kotor, junções de estrada de ferro e locais de concentrações de tropa. A produção sob licença foi empreendida pela França por Robert Esnault-Pelterie e 83 unidades foram completadas. Dois bombardeiros franceses cooperaram com o Grupo Italiano XVIII que tinham sido enviados à Frente Ocidental. Eles fizeram incursões à noite contra objetivos ao longo do Marne e também atacando as concentrações de tropa perto de Amiens.

domingo, 28 de abril de 2013

REGRAS: Anatomia das cartas


REGRAS: Nuvens



Teto de nuvens: isso significa que numa altitude escolhida aleatoriamente, haverá uma camada de nuvens cobrindo todo o mapa de jogo. Para escolher uma altitude aleatória, use um dado de 12 lados e o resultado indicará a altitude. Por exemplo: se for 5 a altitude e o avião tiver na altitude de 5 com 0, 1 ou mais marcadores de subida, esse avião estará dentro do teto de nuvens.

- O avião quando estiver subindo e entrar nessa camada ele deve parar o seu movimento. A partir de agora, quando as manobras forem reveladas, as manobras desse avião não serão reveladas. Elas serão colocadas ao lado do console e viradas para baixo e uma em cima da outra. Somente quando o avião sair dessa camada (no exemplo acima, atingir a altitude 6) de nuvens é que as manobras serão executadas no mapa de jogo. Portanto, o jogador pega as manobras ao lado do console virando-as para cima e executa as manobras. Ao terminar todos os movimentos, essa será a posição atual do avião.

- O avião quando estiver descendo e entrar nessa camada ele deve parar o seu movimento. A partir de agora, quando as manobras forem reveladas, as manobras desse avião não serão reveladas. Elas serão colocadas ao lado do console e viradas para baixo e uma em cima da outra. Somente quando o avião sair dessa camada (no exemplo acima, atingir a altitude 4) de nuvens é que as manobras serão executadas no mapa de jogo. Portanto, o jogador pega as manobras ao lado do console virando-as para cima e executa as manobras. Ao terminar todos os movimentos, essa será a posição atual do avião.

Nuvens isoladas: para a colocação de nuvens isoladas no cenário, use um papel cortado adequadamente e no tamanho que quiser. Para cada nuvem ou grupo deverá ser escolhida uma altitude aleatória. Para escolher uma altitude aleatória, use um dado de 12 lados e o resultado indicará a altitude. Por exemplo: se for 5 a altitude e o avião tiver na altitude de 5 com 0, 1 ou mais marcadores de subida, esse avião estará dentro da nuvem. O avião estará dentro da nuvem quando a base retangular ficar totalmente em cima da nuvem. A partir de agora as regras serão as mesmas que já foram expostas para o teto de nuvens.

Nota: o avião estando dentro da nuvem não poderá disparar em outro avião e o não poderá ser alvo de disparos de aviões. O mesmo acontece se 2 aviões estiverem dentro da mesma nuvem.