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domingo, 14 de abril de 2013

PERFIL: Fokker DRI




Na primavera de 1917 durante uma visita ao Jasta 11, Anthony Fokker inspecionou um caça inglês capturado, o Sopwith Triplane. Manfred von Richthofen informou os detalhes do combate que teve com este novo avião para o fabricante. Comentou ainda, que só estava vivo devido à sua grande experiência em combate.

O protótipo do triplano designado FI, foi apresentado em agosto de 1917. Alguns detalhes notáveis da sua construção eram: fuselagem com armação de tubo de aço, metal emoldurando o estabilizador e o leme, e os ailerons que foram colocados na asa superior. O avião era mais compacto e robusto que o Sopwith Triplane britânico. No total, foram construídos 320 DRI triplanos.

Em 23 de setembro de 1917, Werner Voss abateu dois caças ingleses enquanto pilotava uma versão experimental do triplano. Logo depois ele foi atacado por seis SE5s do Royal Flying Corps. Naquela briga dramática e histórica, ele conseguiu danificar todos os aviões ingleses e com dois deles abandonando a batalha. Só porque ele estava em inferioridade numérica é que o ás alemão infelizmente perdeu a vida.

Em outubro de 1917 os primeiros grupos de Fokker DRI começaram a ser entregues nos esquadrões. O Fokker triplano DRI era um caça soberbo e raramente usados na escolta de aviões de reconhecimento de dois assentos. Os pilotos do triplano informaram uma velocidade inferior aos biplanos, uma taxa de subida excelente, grande manobrabilidade e uma boa visão da cabina do piloto. “Você precisa de só um toque para girar o avião para qualquer lado!”. Graças a esta característica, o piloto podia decidir entre escapar de um inimigo ou então, alternativamente, se embrenhar num combate com o avião inimigo para fazer as suas próprias regras.

O DRI também tinha problemas, no final de outubro de 1917, ele foi temporariamente retirado de serviço após vários acidentes devido a uma falha estrutural na asa, onde morreram alguns pilotos como Heinrich Gontermann. Apesar das melhorias estruturais feitas, a reputação do triplano nunca mais foi recuperada.

Pilotos do RFC ficavam temerosos e apreensivos nas situações onde o Fokker DRI e o Albatros DVa estavam voando juntos em formação de combate. O Fokkers iniciavam o combate e os pilotos dos Albatros atiravam nos aviões inimigos que tentavam deixar a batalha.

Na primavera de 1918 o avião estava obsoleto. Só mesmo os grandes ases ainda continuavam voando o triplano em combate.

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