Em julho de 1916 entrou em uso no
Halberstadt D.II uma nova metralhadora, a Spandau LMG 08/15, marcando o início
da substituição da Parabellum como arma fixa. O pequeno número de Parabellum
leves disponíveis e a crescente demanda de armas para os aviões por fim forçou
os alemães a buscarem outras fontes.
A metralhadora padrão da
infantaria, a Spandau 08/15, foi modificada para ser colocada em aviões porque
era a única opcao. Embora ela seja 50% mais pesada, ela estava disponível em
quantidades ilimitadas. Inicialmente ela foi modificada pela Fokker, mas com o
aumento da demanda, uma subsidiária separada, a Companhia Alemã de Aviões e
Armamentos, fabricante do sincronizador de metralhadora, modificava a Spandau
para produzir o conjunto completo.
A partir daí e até o fim da
guerra, a Spandau foi a arma sincronizada padrão e a Parabellum tornou-se a arma
flexível em uso pelos alemães.
A mudança mais importante nos
armamentos ocorreu com o Halberstadt D.II e o novo Albatros D.I de setembro de
1916, aos quais tinham duas metralhadoras Spandau atirando através do raio da
hélice, passando novamente os aliados para trás.
O primeiro caça inglês com
duas armas foi o Camel que chegou na frente de batalha 10 meses depois, embora
seja necessário dizer que não só o amamento determinava a superioridade de um
avião sobre outro que estivesse menos armado. Era a combinação de todas as
características de vôo, performance, armamento e experiência do piloto que
tornava um aparelho superior.
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