O SS DIII foi projetado
como um interceptor com alta taxa de subida fazendo uso do novo motor rotativo
de 11 cilindros Siemens-Halske de 160hp. Este novo motor tinha a vantagem de
eliminar bastante o poder de torque do motor rotativo. Testes iniciais num SS
DII mostraram uma excelente taxa de subida, chegando aos 7000m em 35 minutos, e
a decisão foi tomada para produzir o primeiro protótipo.
Testes com o protótipo do DIII
que possuía hélice de 4 pás e estrutura longa simbolizaram a primeira aparição
do tipo e em testes contra o Fokker DVII e o Albatros DV, estava o SS DIII sendo
o mais rápido dos três. O primeiro grupo de pré produção foi ordenado em 26 de
dezembro de 1917. Em abril e maio de 1918 foram enviados 40 unidades do DIII e
um DIV para o Jagdgeschwader II para avaliação. Outro Jasta a receber o SS DIII
foi o Jasta 15.
Embora os testes com o DIII
e o DIV em combate tenham se mostrado excelentes, foi percebido que eles
poderiam ser mais rápidos e mais manobráveis. Outro problema que surgiu era com
relação ao motor que começa a esquentar demais causando a parada e a quebra dos
pistões. O problema foi localizado e mesmo assim ele foi retirado do serviço
para melhorias. Como estava sendo retirado de serviço, o chefe de JG.II, Rudolf
Berthold, alfinetou que a Siemens tinha levado o avião muito depressa para o
front sem ter feito muitos testes com ele e disse ainda, que se os problemas
forem resolvidos, esse avião seria muito útil em combate.
Na fábrica, o SS DIII foi provido
com um novo leme, novos ailerons, asas menores, melhorias na refrigeração do
motor e outras modificações menos visíveis foram feitas. O avião foi também
proibido de seguir para a linha de frente sem antes fazer um teste de 40 horas.
Isto foi completado em julho e o avião voltou para os últimos acertos ao término
de julho.
Alguns dos DIIIs foram
devolvidos a JG.II e Jasta 12. Depois das modificações nos DIII e DIVs, ele foi
avaliado e a decisão foi tomada em colocá-lo na linha de frente. Apesar das
suas melhorias, ele acabou por ser abafado pelo fabuloso Fokker DVII,
considerado um dos melhores, senão o melhor caça da guerra.
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