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quarta-feira, 1 de maio de 2013

PERFIL: Siemens-Schuckert DIII



O SS DIII foi projetado como um interceptor com alta taxa de subida fazendo uso do novo motor rotativo de 11 cilindros Siemens-Halske de 160hp. Este novo motor tinha a vantagem de eliminar bastante o poder de torque do motor rotativo. Testes iniciais num SS DII mostraram uma excelente taxa de subida, chegando aos 7000m em 35 minutos, e a decisão foi tomada para produzir o primeiro protótipo.

Testes com o protótipo do DIII que possuía hélice de 4 pás e estrutura longa simbolizaram a primeira aparição do tipo e em testes contra o Fokker DVII e o Albatros DV, estava o SS DIII sendo o mais rápido dos três. O primeiro grupo de pré produção foi ordenado em 26 de dezembro de 1917. Em abril e maio de 1918 foram enviados 40 unidades do DIII e um DIV para o Jagdgeschwader II para avaliação. Outro Jasta a receber o SS DIII foi o Jasta 15.

Embora os testes com o DIII e o DIV em combate tenham se mostrado excelentes, foi percebido que eles poderiam ser mais rápidos e mais manobráveis. Outro problema que surgiu era com relação ao motor que começa a esquentar demais causando a parada e a quebra dos pistões. O problema foi localizado e mesmo assim ele foi retirado do serviço para melhorias. Como estava sendo retirado de serviço, o chefe de JG.II, Rudolf Berthold, alfinetou que a Siemens tinha levado o avião muito depressa para o front sem ter feito muitos testes com ele e disse ainda, que se os problemas forem resolvidos, esse avião seria muito útil em combate.

Na fábrica, o SS DIII foi provido com um novo leme, novos ailerons, asas menores, melhorias na refrigeração do motor e outras modificações menos visíveis foram feitas. O avião foi também proibido de seguir para a linha de frente sem antes fazer um teste de 40 horas. Isto foi completado em julho e o avião voltou para os últimos acertos ao término de julho. 
Alguns dos DIIIs foram devolvidos a JG.II e Jasta 12. Depois das modificações nos DIII e DIVs, ele foi avaliado e a decisão foi tomada em colocá-lo na linha de frente. Apesar das suas melhorias, ele acabou por ser abafado pelo fabuloso Fokker DVII, considerado um dos melhores, senão o melhor caça da guerra.

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