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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PERFIL: Fokker EIII



O Fokker EIII Eindecker era um caça monoplano e foi projetado por Anthony Fokker no começo de 1915. O controle de rolamento foi implementado e se fazia torcendo a superfície inteira das asas. Este tipo de controle era típico das primeiras aeronaves. Mais tarde, essa função de deformação da asa se mostrou ineficaz e foi substituída pelo controle de superfície chamado aileron.

O Fokker EIII foi equipado com um sincronizador da hélice com a metralhadora, uma inovação revolucionária que mudou a face do combate aéreo. Com o sincronizador implementado, agora era possível disparar a metralhadora sem danificar a hélice e isso se vazia no momento em que a hélice não estava em linha com a metralhadora. Este dispositivo melhorou o desempenho da aeronave drasticamente em seu papel caça.

Esse sincronizador foi inventado depois da captura do avião de Roland Garros, um Morane-Saulnier Tipo L. Esta aeronave foi equipada com uma cunha de deflecção de metal presa a lâmina da hélice. Nesse sistema, ao disparar a metralhadora e se a lamina estivesse na frente, o projétil bateria na lamina e desviava. Com esta solução improvisada, por vezes acabava em danificar a hélice, fazendo-a ficar desbalanceada em muitos casos.

Anthony Fokker olhou o sistema no avião de Garros e viu que essa não era a solução definitiva para o problema e resolveu ele mesmo criar um mecanismo que impedia que a metralhadora disparasse quando e hélice estivesse na frente da metralhadora. Equipado com esse sincronizador, o Fokker E subiu aos céus no começo de 1916 e dando início ao período conhecido como o “Flagelo Fokker”.

A primeira vitória do Eindecker foi obtida em 1º de julho de 1915. Os maiores pilotos do Eindecker foram Oswald Boelcke (19 voando o Eindecker) e Max Immelmann (com 15 vitórias voando o Eindecker). O “Flagelo Fokker” terminou no começo de 1916 com o aparecimento em serviço do AIRCO DH-2 e Do Nieuport 11.

No total, foram construídas 270 unidades de Fokker EIII. Algumas aeronaves foram transferidas a outros países, como o Império otomano, Áustria-Hungria e Bulgária.

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