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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PERFIL: Caproni CA1, CA2 E CA3




Em 1913 o desenhista Gianni Caproni projetou um bombardeiro de conceito avançado possuindo três motores e tudo concentrado numa nacele central, onde também ficava a tripulação. Dois motores usavam hélices tratoras e mais um motor situado atrás da nacele que usava a hélice propulsora que empurra a aeronave. Havia pouco interesse militar e nenhuma unidade foi encomendada.

Porém um protótipo foi feito e voou pela primeira vez em outubro de 1914 com um motor Gnome de 74.5kW na traseira e dois Gnome de 59.6kW na dianteira. O avião era caracterizado por um leme triplo. O governo italiano estava lento em assimilar as possibilidades desse novo modelo, mas eventualmente um contrato foi assinado para 12 bombardeiros Caproni com 300HP. Devido ao sucesso do modelo, acabou que 150 unidades adicionais foram entregues nos dois anos seguintes. Estas aeronaves também eram conhecidas como CA1. Na sequencia, houve um aumento de potencia para 350HP (com o terceiro motor sendo substituído por um motor de 112kW da Isotta Fraschini) e designado como CA2. 
 
O CA3 era de fato uma designação alternativa para bombardeiros com uma  potencia de 450HP. Foram construídas 299 unidades entre os anos de 1917 e de 1919. Com o poder desses três motores de 112kW da Isotta Fraschini, os CA3 provaram ser o bombardeiro Aliado de maior sucesso na Primeira Guerra Mundial e acabou por tomar parte de grandes incursões na guerra. A carga de bombas normal em um missão era de 200 kg e possuía para a sua defesa duas metralhadoras de 7.7mm. 
 
Os Ca.3 equiparam três Grupos de Bombardeiros ao final de 1917 e fizeram vários ataques a Pola, base naval de Kotor, junções de estrada de ferro e locais de concentrações de tropa. A produção sob licença foi empreendida pela França por Robert Esnault-Pelterie e 83 unidades foram completadas. Dois bombardeiros franceses cooperaram com o Grupo Italiano XVIII que tinham sido enviados à Frente Ocidental. Eles fizeram incursões à noite contra objetivos ao longo do Marne e também atacando as concentrações de tropa perto de Amiens.

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