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quinta-feira, 9 de maio de 2013

FICHA: Nieuport 11


PERFIL: Nieuport 11



O Nieuport 11 “Bebê” (“Baby”), era um conceito proposto por Gustav Delage e que foi encarregado do desenvolvimento do Nieuport 10. No geral, o Bebê foi projetado como um caça sesquiplano de um único assento. A asa sesquiplano era presa a asa superior por braços em forma de V. Uma desvantagem deste modelo de sesquiplano é que era forçado a receber uma alta carga de torções durante o vôo. Isso era comum aos outros sesquiplanos como a família inteira do Nieuport 10 ao 23, o Albatros D. III, Albatros DV, etc. 
 
O primeiro Nieuport 11 chegou à frente francesa em janeiro de 1916. O Bebê rapidamente se tornou um adversário formidável para o monoplano Fokker Eindecker, sendo superior em quase tudo. Ele estava provido de ailerons, junto com o uso de elevadores presos a um leme horizontal convencional e com estabilizador vertical e leme inclinando. Estas versões aperfeiçoadas melhoraram em muito a manobrabilidade e dando um controle preciso da aeronave, comparada com os tipos mais velhos, equipados com asa que deformava ao serem acionados os controles. 
 
O aparecimento do Nieuport 11 pôs um fim finalmente a superioridade devastadora do monoplano Fokker, que durante o período foi batizado de o “Flagelo Fokker”. Durante a Batalha de Verdun em fevereiro de 1916, o Nieuport 11 infligia pesadas perdas para a força aérea inimiga e esta preocupação forçou o Alto Comando alemão a revisar as táticas de suas aeronaves de combate. Muitos dos ases franceses na guerra (inclusive Georges Guynemer) tiveram os seus primeiros sucessos voando o Bebê. 
 
Alguns Nieuports 11 foram equipados com guias especiais nos braços da asa que eram usados para disparar os foguetes incendiários Le Prieur contra os balões de observação. O Bebê permaneceu em serviço ativo até o verão de 1917, no qual foi substituído por aviões mais modernos. Alguns aviões foram transferidos para as escolas de vôo e treinamento. Devido ao seu desempenho, ele era muito popular entre os pilotos e o Nieuport 11 estava em serviço em muitos países, inclusive na Bélgica, na Rússia e na Grã Bretanha. Várias aeronaves deste tipo também foram construídas sob licença na Itália e na Rússia.

PERFIL: Fokker DVIII





A aeronave foi projetada especialmente pela companhia Fokker para a Segunda Competição de Caças realizada entre 27 de maio e 21 de junho em Adlershof, o centro de testes para as aeronaves alemãs. O avião, chamado EV, era derivado dos projetos de Reinhold Platz e foi construído como um caça monoplano. Seu projeto estava baseado numa fuselagem de tubo totalmente soldado. A asa tinha um perfil espesso e foi colocada perto do nível do olho do piloto o que reduzia a visibilidade para frente/acima.

Durante a Competição, o E.V teve um bom desempenho e uma visibilidade excelente, com uma taxa de subida e manobrabilidade boa, alguns pilotos de testes preferiram ele do que o Fokker DVIIF. Então, foi assinado um contrato oficial com Oberursel UR II para produzir 400 aviões para o exército. 
 
A aeronave foi produzida pelo Fokker Flugzeug-Werke e 285 aeronaves foram produzidas antes do fim de guerra. Em 7 de agosto de 1918 a aeronave chegou no Front no Jasta 6 e no Jasta 19, mas infelizmente no dia 16 e novamente no dia 19, os aviões tiveram falhas em suas asas matando os pilotos. 
 
Todos os aviões foram retirados temporariamente para investigação, que terminou em outubro. Foram encontradas falhas nas asas devido à qualidade de produção e também matérias primas de segunda linha empregadas na construção da asa. Com as asas refeitas com uma qualidade melhor, ela passou a ter a sua resistência aumentada e acabou por ganhar a designação de Fokker DVIII. Visualmente não havia nenhuma diferença entre o EV e o DVIII e alguns EVs produzidos anteriormente, tiveram as suas asas trocadas e passaram a ser designados como DVIII. 
 
As impressões dos pilotos sobre a aeronave eram de desempenho de subida excelente, uma ótima visão da cabina, fácil de pilotar e possuindo resposta rápida nos controles. Alguns pilotos o preferiram do que o Fokker DVII. O avião tinha a tendência em afundar a asa direita ao aterrissar, devido ao torque do motor. Depois que o Fokker EV/DVIII entrou em serviço na frente ocidental, os registros oficiais indicam uma vitória para Emil Rolf em 17 de agosto e mais nada de importante constam nos registros oficiais.

FICHA: Fokker DVIII