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sexta-feira, 3 de maio de 2013

PERFIL: SPAD VII





O SPAD VII era um caça de assento único desenvolvido por Louis Bechereau of the Societe Pour L'Aviation et ses Derives no início de 1916. Muito do design dessa aeronave tinha sido tirado do desenvolvimento do SPAD Tipo A de motor rotativo. O motor que equipava o SPAD VII era o Hispano-Suiza 8A de 150 Hp, desenvolvido originalmente pelo engenheiro suíço Marc Birkigt em fevereiro de 1915. 
 
A aeronave protótipo foi chamada de SPAD V e voou pela primeira vez em abril de 1916. Este avião tinha um cone grande na hélice e com uma abertura central que estava ligada ao radiador. Mais tarde o esse cone foi descartado para melhor refrigeração.

No vôo de teste, a aeronave demonstrou uma velocidade máxima excelente e uma boa taxa de subida. Além disso, a construção era forte da estrutura o que permitia um desempenho superior em mergulho comparado com os Nieuports, que tinham problemas estruturais na asa baixa ao realizar mergulhos íngremes. Com estas características promissoras, a aeronave foi ordenada para a produção como SPAD S.VII, em 10 de maio de 1916. 
 
A entrega inicial do SPAD estava lenta devido às dificuldades com a produção dos radiadores. Então a produção teve que ser passada a outros fabricantes franceses (Gremont, Janoir, Kellner, de Marcay, Regy, d'Etudes de Societe Aeronautiques, e Sommer). A aeronave também foi produzida na Rússia pela Duks e pelo Bleriot & Spad Aircraft Works na Grã Bretanha. No início de 1917, o SPAD recebeu um novo motor de 180 Hp, Hispano-Suiza 8Ab e em abril de 1917 os SPADS já saiam de fabrica com esse motor. No total foram construídos aproximadamente 3500 SPADs de todos os tipos.

FICHA: SPAD VII


FILME: Anjos do inferno


Sinopse:
Dois irmãos, Roy e Monte Rutledge alistam-se na RAF ao começar a Primeira Guerra Mundial. Os dois se voluntariam para uma difícil missão de bombardeio, e enquanto Monte se arrisca para tentar perder a fama de covarde, Roy está sempre o protegendo.
Monte é um mulherengo assumido, não deixando escapar nem a namorada de seu irmão, Helen, e também é bastante irresponsável com seus deveres de aviador. Já Roy é um rapaz de fibra moral, que tenta a todo custo manter seu irmão no caminho certo.
Seu objetivo é destruir um quartel de armazenamento de armas alemão e retornar a salvo, mas quando uma frota de aviões alemães chega para confrontá-los em combate, escapar com vida será uma missão quase impossível...
Anjos do Inferno é o primeiro e milionário filme do produtor e diretor Howard Hughes, e marcou e mudou para sempre a história do cinema, influenciando todas as produções que o seguiram, até os dias de hoje.

Elenco: 
• Ben Lyon Monte Rutledge
• James Hall Roy Rutledge
• Jean Harlow   Helen
• John Darrow Karl Armstedt
• Lucien Prival Baron Von Kranz
• Frank Clarke Tenente von Bruen
• Roy Wilson Baldy Maloney
• Douglas Gilmore Capitão Redfield

PERFIL: Fokker DVII




Este famoso avião foi projetado no departamento de criação de Anthony Fokker. O desenhista chefe tinha a tarefa de criar um caça rápido e capaz de bater o SPAD XIII francês e o britânico SE5a. Do resultado disso, surgiu um dos melhores caças da guerra. Suas principais características eram a sua estrutura de metal e sua asa espessa. 
 
De 21 de janeiro a 12 de fevereiro de 1918, no aeródromo de Adlershof, uma competição de caças aconteceu para determinar qual seria o vencedor do próximo contrato de produção para um novo caça. O Fokker provou ser o mais rápido, mais resistente e com a melhor taxa de subida e ao final, foi declarado o vencedor. Manfred von Richthofen, um amigo íntimo de Anthony Fokker, levou o protótipo para um vôo de teste e notou algumas de suas falhas secundárias. A principal preocupação era a sua instabilidade durante um mergulho longo. Este problema foi suplantado depois pela equipe de Fokker. A fabricação foi feita em várias fábricas: Fokker Flugzeug-Werke, Albatros Werke, Ostdeutsche Albatros Werke. O Fokker DVII como era oficialmente conhecido, se tornou um dos melhores, se não mesmo, o melhor caça ao final da guerra. 
 
No final de abril e início de maio de 1918 ele chegou aos aeródromos da linha de frente dos esquadrões Bávaros. O Fokker DVII foi usado para escoltar os bombardeiros, combater os caças inimigos e destruir os balões de observação. Eles eram raramente usados para metralhar colunas de provisão inimigas perto da frente ou para reconhecimento. Durante o serviço, ficou claro que o radiador de água não esfriava o motor suficientemente. Uma modificação simples foi feita aumentando a passagem de ar pelo radiador e o problema foi eliminado. 
 
Os pilotos gostaram da sua taxa de subida e velocidade, da visibilidade excelente da cabine, da estabilidade em manobras e da boa manobrabilidade em baixas velocidades. O Fokker DVII era um inimigo mortal e perigoso em qualquer altitude. O Fokker DVII foi uma adição bem-vinda aos esquadrões de caça alemães e ajudou a levar a cabo inúmeras operações ofensivas e defensivas. O Fokker DVII ficou em serviço até ao final da guerra. Esquadrões alemães equipados com este avião eram os oponentes principais da aviação aliada durante os meses finais da guerra.

FICHA: Fokker DVII


PERFIL: Hanriot HDI




A companhia Hanriot produziu uma série de aeroplanos antes da guerra, mas ela tinha se estabelecido principalmente como um fabricante de licenças. Um dos modelos montados pela fabrica era o Sopwith 1½ strutters, quando os HDI começaram a serem produzidos em 1916. 
 
O HDI era um caça convencional e com características gerais a de um típico Sopwith, combinando linhas limpas e asas finas e elegantes. Ele usava a mesma estrutura de 1½ do Sopwith de dois lugares. A asa baixa era fina e nivelada enquanto que a asa de cima tinha um diedro negativo bastante acentuado. 
 
O motor rotativo de 82 kW Le Rhone, não era muito rápido, mas ajudava em muito a manobrabilidade e era muito popular entre os pilotos, sendo também uma aeronave segura e agradável de voar. Para poder manter um competitivo desempenho de altitude e taxa de subida, foi necessário restringir o armamento para uma única metralhadora Vickers sincronizada, embora duas metralhadoras pudessem ser colocadas e ocasionalmente na maioria das vezes, era. A metralhadora era posicionada bem para o lado estrutura da cabina do piloto, ficando fora da frente da face do piloto e que ajudava muito, caso o avião sofresse um acidente. Foi uma característica bem-vinda para os pilotos na época. 
 
O Hanriot foi ordenado para produção para uma possível substituição ao Nieuport 17, mas foi decidido substituir o Nieuport pelo SPAD SVII no Serviço Aéreo Francês. Alguns foram fornecidos a Marinha Francesa e outros também seguiram para a Marinha norte americana. Alguns Hanriots navais foram convertidos para torná-lo um hidroavião.
 
Foi desviado parte da produção para os belgas, porque a maioria dos aliados não desejava a aeronave em seus esquadrões. Nos esquadrões de caça belgas, os HDI provaram o seu valor e fizeram bastante sucesso, tornando-se o caça padrão belga pelo resto da guerra. Willy Coppens, o ás belga da guerra, foi o piloto que teve mais vitórias pilotando o HDI. 
 
O HDI também foi fornecido em pequenos números aos italianos e que mais tarde também acabou por ser produzido pela Nieuport-Macchi de Varese na Itália, que construiu quase 900 HDIs entre 1917 e 1919. Eles foram usados para a substituição dos Nieuports e SPADs nos esquadrões deles. O HDI foi considerado (pelos italianos) ser o melhor de todos os cacas até mesmo do SPAD SXIII. O HDI acabou se tornando o caça italiano padrão e equipou 16 dos 18 esquadrões de caça italianos operacionais até novembro de 1918.